quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Liderar


Quando uma pessoa passa a exercer um cargo de chefia ou liderança, principalmente em início de carreira, é comum que surja uma dúvida em relação ao perfil do líder. Ele passa a se questionar se liderar não é, no fundo, enganar as pessoas? Afinal, se o líder consegue que a equipe faça exatamente aquilo que ele deseja, de certa forma pode estar manipulando a vontade de cada profissional.

O questionamento é: Será que isso não é uma influência direta nos desejos individuais de cada funcionário de acordo com a conveniência do líder. Nesse estágio, o profissional costuma passar por uma crise de identidade. Ele fica querendo saber se deve ou não continuar a estimular as pessoas para cumprir os objetivos da organização. A saída para esta questão é entender o que a empresa, e também os funcionários, esperam de um líder.

Do lado da empresa, o que se espera é que seja alguém com capacidade para reunir as diferentes opiniões das pessoas que integram a equipe em torno de um objetivo organizacional. E nunca é demais lembrar que o que se espera, tanto do líder quanto dos funcionários, é fidelidade aos objetivos organizacionais. Não se pode confundir liberdade de idéias com autorização para fazer no ambiente de trabalho o que se bem entender.

Já a equipe espera receber orientação do seu líder. Os funcionários confiam que o líder tem capacidade para oferecer respostas para cada um dos problemas que surgem no dia-a-dia. Resumindo: uma boa forma de acabar com essa crise de identidade que alguns têm é lembrar dos fatores que motivaram a sua contratação pela empresa. Afinal, ele é gestor para unir as pessoas em torno dos objetivos da empresa e não para fazer o bem quiser.

Nenhum comentário: